
Jesualdo Ferreira, Bruno Alves, Raúl Meireles, Fucile, Tomás Costa, Fernando... São vários os nomes que poderão deixar o Dragão esta temporada. Farías ainda não tem a situação definida. Inegociável, para já, parece ser apenas Hulk, que no início da época renovou contrato até 2014, tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros e afirma-se «muito bem no Porto», conforme declarações recentes do seu empresário.
Com Pinto da Costa no estrangeiro, só na próxima semana se deverá saber qual o senhor que se segue no banco do FC Porto. Certa, parece mesmo, a saída de Jesualdo Ferreira do comando dos portistas, apesar de a maior parte dos jogadores portistas, após venceram a final da Taça de Portugal no passado Domingo, terem dado palavras de apoio ao técnico, afirmando que ficariam satisfeitos com a permanência do professor.
Contudo, não é apenas o treinador que o Porto pode perder esta temporada. Bruno Alves integra a lista dos possíveis reforços do Lyon e o próprio representante do jogador, neste caso pai do atleta, Washington Alves, afirmou, recentemente, que está na altura de o central procurar outros objectivos. Bruno Alves também se mostrou receptivo à ideia, poucos minutos de levantar a Taça de Portugal, no passado Domingo: «Tenho contrato até 2012, mas quero melhores condições de vida e na minha carreira», afirmou o capitão portista.
Também de França surge o interesse em Raúl Meireles, mais propriamente do Marselha, clube que no ano passado veio ao Porto «buscar» Lucho González. O número três do Porto abriu a porta de saída, na final da Taça de Portugal, quando lhe perguntaram se a partida ante o Chaves tinha sido o seu último jogo com a camisola azul e branca. «Nunca se sabe!», respondeu, enigmaticamente, Meireles. Ora, o mesmo Marselha que cobiça Meireles tem Fernando na mira.
Jorge Fucile admitiu que procura outros desafios na carreira,, apesar de se confessar satisfeito no clube azul e branco. «Tenho contrato com o Porto até 201 mas não há nenhuma garantia no futebol. Se há propostas? Não vou dizer nada sobre isso. Tenho é de ver o que é melhor para mim. Trabalho para o Porto e estou feliz aqui, mas todos os jogadores têm a ambição de jogar noutras ligas. É preciso ter em conta os aspectos económicos», afirmou o uruguaio.
Tomás Costa é outro atleta que admite abandonar o Dragão se não tiver a garantia de jogar com maior regularidade e os argentinos do Racing de Avellaneda já se mostraram interessados no médio portista. «Disseram-me que tinha de voltar, mas tenho de ver o que é melhor para mim e para o clube. Ainda sou novo e tenho de jogar com mais frequência porque quero ganhar confiança e ritmo. No primeiro ano não consegui, porque havia Lucho e uma equipa já montada. Este ano a maior parte das oportunidades que tive foram em posições que não são a minha. Algumas aproveitei-as, outras não. A culpa é toda minha. Mas, na próxima época, quero ter a garantia de que posso ter mais continuidade, seja no FC Porto ou noutro clube. Sinto-me muito bem aqui, tenho a minha casa, a minha família e conheci muita gente boa. Por isso, não vou trocar o FC Porto por um clube qualquer», garantiu Tomás Costa.
Com a situação indefinida está Farías, que apesar de ter mais um ano de contrato com o Porto, ainda não sabe se continua no Dragão. «Quando voltar, espero que se possa resolver tudo. Tenho mais um ano de contrato, mas vamos analisar as possibilidades que surgirem e ver o que é melhor para todos», disse Farías, sublinhando que queria «jogar mais mas tudo vai depender da conversa que tiver com os dirigentes».
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